sexta-feira, 2 de março de 2018

Metamorfoses - Ovídio

Depois do sucesso que granjeou na sociedade romana com Arte de Amar e Amores (também publicados nos Livros Cotovia), Ovídio (século I a.C. - I d.C.) lançou-se na escrita de uma das obras mais singulares da literatura de sempre, As Metamorfoses. Poucos textos da Antiguidade Clássica exerceram influência tão profícua na história da cultura ocidental, em particular nas artes plásticas, música e literatura.

Ovídio conta histórias de transfiguração, de 'metamorfose' de deuses e de homens, em fontes, árvores, rios, pedras, animais... num universo abertamente ficcional. (Con)fundindo deliberadamente ficção e realidade, Ovídio leva o leitor a perder-se neste mundo imaginário, e mascara de verosimilhança as suas histórias, que se vão sucedendo de forma contínua, sem quaisquer comentários moralistas ou reflexões teóricas sobre o sentido das 'metamorfoses'. Narciso, Eco, Aracne, Midas, Ariadne, Orfeu e Eurídice, Pigmalião, Píramo e Tisbe, Dédalo e Ícaro,... nos versos de Metamorfoses construiu-se um dos mais deslumbrantes universos ficcionais da cultura ocidental.

Pela primeira vez, em versão integral em português, Metamorfoses foram traduzidas por Paulo Farmhouse Alberto, respeitando fielmente o fluir natural do texto original, e incluem notas, glossário e mapas, para que o leitor desfrute ao máximo da obra de Ovídio.

 Metamorfose



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