Mostrar mensagens com a etiqueta Plano Nacional de Leitura. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Plano Nacional de Leitura. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 3 de janeiro de 2023

Jaime e as Bolotas - Tim Bowley; Ilustração: Inés Vilpi

O Jaime semeou uma bolota, mas... antes que ela pudesse crescer, um esquilo desenterrou-a e escondeu-a. O Jaime semeou uma bolota. Ela germinou e saiu um rebento da terra, mas...

"Jaime e as bolotas" apresenta uma sequência de cenas narradas de forma ágil, breve e repetitiva; uma técnica recorrente nos contos para primeiros leitores e de grande utilidade para a respetiva leitura em voz alta, que facilmente cativa o seu público.

Jaime, o protagonista, não se rende perante as adversidades e semeia não uma, mas muitas bolotas. Não desanima se os animais pisam ou mordiscam os seus rebentos, se as crianças partem os ramos das árvores ainda incipientes ou se os lenhadores as cortam quando elas se tornam robustas... Porque, no final, alguma das bolotas semeadas se transformará, com o tempo, num carvalho forte que dará… mais bolotas!

História cíclica e circular que, uma vez concluída, pode ser novamente iniciada. Da mesma forma que cada árvore espalha as suas raízes, depois de vencer inúmeros obstáculos; também no conto de Tim Bowley subjazem, a partir desse exemplo, mensagens pertinentes, tais como a perseverança na luta para lograr alcançar uma meta. Uma narrativa simples e terna que reflete sobre a própria vida e as suas circunstâncias.

As ilustrações de Inés Vilpi destacam-se pelo seu colorido e luminosidade. Ricas em detalhes e com traços decorativos característicos do seu estilo, as imagens plasmam o fluir histórico através dos sinais da idade patentes na figura de Jaime.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Memorial do Convento - José Saramago

"Um romance histórico inovador. Personagem principal, o Convento de Mafra. O escritor aparta-se da descrição engessada, privilegiando a caracterização de uma época. Segue o estilo: "Era uma vez um rei que fez promessas de levantar um convento em Mafra... Era uma vez a gente que construiu esse convento... Era uma vez um soldado maneta e uma mulher que tinha poderes... Era uma vez um padre que queria voar e morreu doido". Tudo, "era uma vez...". Logo a começar por "D. João, quinto do nome na tabela real, irá esta noite ao quarto de sua mulher, D. Maria Ana Josefa, que chegou há mais de dois anos da Áustria para dar infantes à coroa portuguesa a até hoje ainda não emprenhou (...). Depois, a sobressair, essa espantosa personagem, Blimunda, ao encontro de Baltasar. Milhares de léguas andou Blimundo, e o romance correu mundo, na escrita e na ópera (numa adaptação do compositor italiano Azio Corghi). Para a nossa memória ficam essas duas personagens inesquecíveis, um Sete Sóis e o outro Sete Luas, a passearem o seu amor pelo Portugal violento e inquisitorial dos tristes tempos do rei D. João V.»
(Diário de Notícias, 9 de outubro de 1998)

sábado, 12 de dezembro de 2020

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Uma Aventura Voadora - Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada; Ilustração: Arlindo Fagundes

Um príncipe das arábias decide visitar a Falcoaria Real de Salvaterra de Magos, arte que sobremaneira ele aprecia, e decide fazer um concurso com falcões cujo prémio é uma joia valiosíssima.

Os ladrões decidem roubar a joia, mas, como se encontra muito bem guardada, não a conseguem roubar. A alternativa é raptar o filho do príncipe e pedir um resgate.

Vamos ver como atuam os nossos heróis para resolver mais este crime.

 Uma Aventura


segunda-feira, 1 de junho de 2020

O Principezinho - Antoine de Saint-Exupéry

Mais do que um livro, mais do que clássico, um derrame de ternura e compreensão que realça os valores mais autênticos da vida.

À primeira vista, é um livro muito simples. Um principezinho fala com um aviador em apuros e cativa-o. Mas que mensagem nos quererá transmitir esse viajante que, vindo de um asteróide, é tão semelhante a qualquer um de nós?
O principezinho é uma criança, um menino apenas, e conta histórias. Fala com rosas, fala com reis, fala com serpentes. São alegorias talvez, impregnadas da tristeza serena de quem anda à procura. Um principezinho e um aviador andam, no deserto, à procura. A busca deles é o espelho da nossa procura diária, encantada ou desencantada, de um sentido para a vida.

 O Principezinho


quarta-feira, 20 de maio de 2020

História de um caracol que descobriu a importância da lentidão - Luis Sepúlveda

Os caracóis que vivem no prado chamado País do Dente-de-Leão, sob a frondosa planta do calicanto, estão habituados a um estilo de vida pachorrento e silencioso, escondidos do olhar ávido dos outros animais, e a chamar uns aos outros simplesmente «caracol». 
Um deles, no entanto, acha injusto não ter um nome e fica especialmente interessado em conhecer os motivos da lentidão. 
Por isso, e apesar da reprovação dos outros caracóis, embarca numa viagem que o vai levar ao encontro de uma coruja melancólica e de uma tartaruga sábia, que o guiam na compreensão do valor da memória e da verdadeira natureza da coragem, e o ajudam a orientar os seus companheiros numa aventura ousada rumo à liberdade.

 Luis Sepulveda


segunda-feira, 18 de maio de 2020

25 de Abril no Futuro da Democracia - Álvaro Vasconcelos

Trata-se de um ensaio que reflete sobre importância da revolução dos cravos no surgimento da designada terceira vaga de democratização que varreu o mundo após 74´e que, para alguns, chegou mesmo a ser o ideal inspirador das Primaveras Árabes.

Nestes tempos, marcados por um certo ressurgir de toda a sorte de nacionalismos, bem como de movimentos políticos de cariz extremistas de direita, esta reflexão contida na obra que agora se apresenta assume-se vital para a defesa dos diversos sistemas democráticos que tanto prezamos.

Nela está contido um cenário hipotético que o autor conjetura para o nosso país num futuro não muito distante. É, portanto, uma obra de elevado interesse para todos em geral e em particular para os interessados nos fenómenos sociais e políticos. Teresa de Sousa, Jornalista (Público) refere: "Para aqueles a quem não foi dado viver esses momentos de viragem em Portugal e no mundo, [esta obra] é talvez uma viagem indispensável, que vai para além dos estudos académicos, em que a vivência direta, pessoal e política permitem traçar um retracto fácil de compreender."

 25 de abril


domingo, 17 de maio de 2020

A Mosquito - Inês de oliveira

Esta é a história de um menino que viaja nas asas de uma mosquito, um menino que vai ao Pólo Norte falar com o grande urso branco, um menino que vai à China entregar o pequeno panda à família… e muito, muito mais. Bruno viaja pelo mundo da fantasia a bordo da imaginação. Um livro com texto e ilustrações de uma jovem promessa: Inês Oliveira.

 A mosquito


quinta-feira, 14 de maio de 2020

O Príncipe Nabo - Ilse Losa


Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 5º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada.

Peça de teatro onde se busca um príncipe para casar com a princesa. Será que há pretendentes?


 Ilse Losa


terça-feira, 12 de maio de 2020

Os Ovos Misteriosos - Luísa Ducla Soares e Manuela Bacelar

Uma galinha punha um ovo todos os dias e todos os dias a dona lhe levava o ovo. Para fugir de tão grande injustiça foi para a floresta e aí fez um ninho muito confortável. Passado pouco tempo, vários ovos apareceram no seu ninho: uns grandes, outros pequenos, uns mais claros, outros mais escuros. Embora admirada, chocou todos os ovos, dos quais viria a nascer uma insólita ninhada: um papagaio, uma serpente, uma avestruz, um crocodilo e também um pinto.
Todos irmãos, e todos diferentes, formavam uma ninhada engraçada, que a mãe-galinha tinha dificuldade em controlar e em alimentar. Mas todos, de modos também diferentes, defenderam a mãe quando a viram ameaçada.
Este é um livro em que a enorme ternura que o atravessa não impede o humor e o ritmo tão próprios desta autora e que introduz a crianças nas questões da multiculturalidade.

 Os ovos misteriosos


sexta-feira, 8 de maio de 2020

O Diário de Anne Frank - Anne Frank

Escrito entre 12 de junho de 1942 e 1 de agosto de 1944, O Diário de Anne Frank foi publicado pela primeira vez em 1947, por iniciativa de seu pai, revelando ao mundo o dia a dia de dois longos anos de uma adolescente forçada a esconder-se, juntamente com a sua família e um grupo de outros judeus, durante a ocupação nazi da cidade de Amesterdão.

Todos os que se encontravam naquele pequeno anexo secreto acabaram por ser presos em agosto de 1944, e em março de 1945 Anne Frank morreu no campo de concentração de Bergen-Belsen, a escassos dois meses do final da guerra na Europa. O seu diário tornar-se-ia um dos livros de não ficção mais lidos em todo o mundo, testemunho incomparável do terror da guerra e do fulgor do espírito humano.

 Anne Frank


sábado, 2 de maio de 2020

Fala bicho - Violeta Figueiredo

Esta coleção concretiza um dos principais objetivos das Metas Curriculares de Português do 1.º Ciclo que reside no acesso de todos os alunos que frequentam o Ensino Básico a obras literárias de referência, fomentando, assim, o domínio da Educação Literária.

Encontre aqui o Guião de Exploração e as Fichas de Leitura.

 Fala bicho


quarta-feira, 29 de abril de 2020

Robinson Crusoé - Daniel Defoe

Robinson Crusoé é um náufrago que sobrevive a tempestades e furacões, a piratas gananciosos, a selvagens canibais e à vida solitária numa ilha deserta. 
Com imaginação e habilidade, constrói casas, barcos e ferramentas que lhe permitem viver décadas longe da civilização. 
Mas é em Sexta-Feira, um nativo que ele salva da escravidão, que encontra a verdadeira humanidade. Descobre todas as aventuras deste herói na mais famosa narrativa de viagens.

 Robison Crusoé


terça-feira, 28 de abril de 2020

A Rapariga que Roubava Livros - Markus Zusak

Quando a morte nos conta uma história temos todo o interesse em escutá-la. 
Assumindo o papel de narrador em "A Rapariga Que Roubava Livros", vamos ao seu encontro na Alemanha, por ocasião da segunda guerra mundial, onde ela tem uma função muito activa na recolha de almas vítimas do conflito. E é por esta altura que se cruza pela segunda vez com Liesel, uma menina de nove anos de idade, entregue para adopção, que já tinha passado pelos olhos da morte no funeral do seu pequeno irmão. 
Foi aí que Liesel roubou o seu primeiro livro, o primeiro de muitos pelos quais se apaixonará e que a ajudarão a superar as dificuldades da vida, dando um sentido à sua existência. Quando o roubou, ainda não sabia ler, será com a ajuda do seu pai, um perfeito intérprete de acordeão que passará a saber percorrer o caminho das letras, exorcizando fantasmas do passado. 
Ao longo dos anos, Liesel continuará a dedicar-se à prática de roubar livros e a encontrar-se com a morte, que irá sempre utilizar um registo pouco sentimental embora humano e poético, atraindo a atenção de quem a lê para cada frase, cada sentido, cada palavra. 
Um livro soberbo que prima pela originalidade e que nos devolve um outro olhar sobre os dias da guerra no coração da Alemanha e acima de tudo pelo amor à literatura.

 Markus Zusak


domingo, 26 de abril de 2020

Só - António Nobre


"Ouvi-os vós todos, meus bons Portugueses!
Pelo cair das folhas, o melhor dos meses,

Mas, tende cautela, não vos faça mal…
Que é o livro mais triste que há em Portugal!"


De tristeza não se reveste apenas o Só, mas também de memórias de uma infância feliz no Norte provinciano e popular: os pescadores, os pregões e a praia de Leça; as romarias, as procissões, os sinos da igreja e os aldeões do Seixo…

 António Nobre


terça-feira, 21 de abril de 2020

Contos - Vergílio Ferreira

Vergílio Ferreira, escrevendo no Portugal de Salazar, descreve um país ancorado nos confins dos tempos e que permaneceu inalterado quase até aos nossos dias.
Frases magníficas, num português sem rugas, mas que nos introduzem afinal num mundo primitivo, com as suas anacrónicas noções de honra e os seus insólitos rituais de inspiração bíblica.
O Vergílio Ferreira-contista nada fica a dever ao Vergílio Ferreira-romancista: em qualquer dos casos é sempre um vulto maior das nossas letras.

 Vergílio Ferreira


segunda-feira, 20 de abril de 2020

Poemas da Mentira e da Verdade - Luísa Ducla Soares

Os Poemas da Mentira e da Verdade são dois olhares simultâneos sobre a realidade. O da imaginação, da fantasia, do "nonsense" e o da seriedade, da objectividade, do espírito crítico. Num e noutro perpassa um humor muito característico da autora. Dedicados a crianças avessas à leitura e particularmente à poesia, este livro cativá-las-á pela irreverência, pelo jogo de palavras, pela cumplicidade com o mundo das crianças. Revela-se, na opinião de muitos professores, como um excelente recurso para os miúdos que não lêem.

 Luísa Ducla Soares


domingo, 19 de abril de 2020

Seleção de Contos de Andersen - Hans Christian Andersen

Esta obra inclui três bonitos contos da autoria de Hans Christian Andersen: A princesa e a ervilha, uma história sobre amor, aparências e verdade; O rouxinol, uma história sobre o poder e a bondade; Os sapatos vermelhos, uma história sobre a vaidade e as suas consequências.

Encontre aqui o Guião de Exploração e as Fichas de Leitura.

 Hans Christian Andersen


quinta-feira, 16 de abril de 2020

Sexta-Feira ou a Vida Selvagem - Michel Tournier

Robinson não poderá nunca voltar ao mundo que deixou. Então, palmo a palmo, edifica o seu pequeno reino. 
Tem uma casa, fortalezas para se defender e um criado, Sexta-Feira, que lhe é dedicado de alma e coração. 
Tem mesmo um cão, que envelhece calmamente ao sol de Speranza. 
A ilha é um pequeno baluarte de civilização e tudo parece ir pelo melhor. 
A verdade é que todos três se aborrecem. 
Sexta-Feira nada compreende da organização, das leis, dos rituais que tanto agradam a Robinson. 
Escapa-lhe a razão de ser dos campos cultivados, dos rebanhos, das fortalezas. 
Mas então dá-se um acontecimento inesperado. 
Esta obra é uma versão adaptada de «Vendredi ou Les Limbes du Pacifique», do mesmo autor.

 Michel Tournier


SUGESTÃO

Inferno de Dan Brown

A Cicatriz - Maria Francisca Gama

«Éramos felizes, verdadeiros camaradas e a âncora um do outro. Um dia o nosso barco afundou-se e nenhum dos objetos que éramos nos salvou.» ...