Fernando Santos é muito mais do que aquele treinador de ar tantas vezes sisudo, que diz muitas vezes na realidade e estica o pescoço como que para se livrar do aperto de uma gravata imaginária. É também muito mais do que o selecionador que deu aos portugueses a alegria de um título europeu em 2016 e vai agora conduzir a seleção no Mundial de 2018.
É o jogador que foi esperança do Benfica, a quem a preguiça de treinar impediu de fazer carreira a um nível acima do que conheceu no Estoril. É o treinador que durante anos acumulou as chuteiras e o inseparável apito com que dirigia as sessões de trabalho com as funções de engenheiro no Hotel Palácio.
É um homem que em tempos se descreveu como moina ou calão, mas a quem um momento mau permitiu redescobrir a fé e mais ferramentas de liderança. É o jogador de cartas compulsivo, a quem as manhãs custam muito mais do que o resto do dia.
Tudo para descobrir nesta biografia que o acompanha desde que foi ao Estádio da Luz ver o Benfica, com 50 dias de idade, até à entrada no Mundial de 2018.
Sem comentários:
Enviar um comentário