Ao longo da sua carreira Maquiavel procurou estabelecer um Estado capaz de resistir às ameaças exteriores. Os seus escritos denotam a preocupação de criar princípios segundo os quais o Estado assenta e os meios pelos quais ele possa ser indubitavelmente implementado e mantido. No seu trabalho mais conhecido e famoso, O Príncipe, o autor descreve o método pelo qual um príncipe pode adquirir e manter o poder político. Esta postura, por vezes confundida como uma defesa do despotismo e tirania, é baseada nas crenças de Maquiavel de que um governante não se rege pelas tradicionais normas éticas. Segundo o seu ponto de vista, um príncipe deveria preocupar-se apenas com o poder e regular-se apenas pelas regras que o levariam ao sucesso nas diversas acções políticas. Para Maquiavel, o Estado deve ser virtuoso e estável e as acções tomadas para defender essa estabilidade, por muito sórdidas ou cruéis que sejam, justificam-se. A sua máxima é a de que os fins justificam os meios. Esta edição que a Presença agora lança, traduzida a partir do texto original por Maria Jorge Vilar de Figueiredo, conta com uma introdução e notas da autoria de José António Barreiros, eternizando uma das mais famosas obras da história da filosofia política.
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