quinta-feira, 13 de junho de 2019

Quinas e Castelos - Miguel Metelo de Seixas

Os cidadãos portugueses decerto conhecem os símbolos visuais identificativos do seu país: a bandeira verde e vermelha carregada, na partição das duas cores, com o escudo das quinas e dos castelos sobreposto a uma esfera armilar. 

Quantos, porém, sabem explicá-los e traçar-lhes a história? 

Como se chegou até aqui? 

Como é que, desde os longínquos tempos medievais, se formaram os sinais visuais identificativos da comunidade política portuguesa, ainda hoje perpetuados? 

E, sobretudo, como foram esses sinais compreendidos, apropriados e difundidos pelos agentes do poder político ou pelos seus observadores, utentes, destinatários ou glosadores?

 Quinas e Castelos


1 comentário:

  1. Caro Miguel Metelo de Seixas

    Olá boa tarde!

    Sobre os sinais visuais identificativos de um país - ou sobretudo de uma religião, como defendo e me apercebi em 2002 - pego nas suas palavras. Tanto mais que eu própria não gosto de usar a palavra símbolo (visual) já que símbolos eram assim chamados os da Igreja, a resumir uma proclamação da fé, como foi o Símbolo dos Apóstolos e é o Símbolo de Niceia-Constantinopla. Assim, para o que escreveu acima: "Quantos, porém, sabem explicá-los e traçar-lhes a história? Como se chegou até aqui?" Venho informar que tenho informações e tenho escrito sobre o assunto, a começar pelo meu estudo na FLUL dedicado ao Palácio de Monserrate. Seria útil para si lê-lo, para poder ampliar as suas ideias. Até porque, concordo com algumas das que apresenta no seu livro - Quinas e Castelos, Sinais de Portugal; embora, claramente, tenha também uma perspectiva diferente, de projectista (arquitecta) com muitos anos a manipular imagens. Na FLUL em 2005 defendi uma tese com o título: A Propósito do Palácio de Monserrate em Sintra - obra inglesa do século XIX - Perspectivas sobre a Historiografia da Arquitectura Gótica. Este título, por ser comprido de mais, ao ser publicado passou a ser (só): Monserrate uma Nova História. Perdeu-se por um lado, ganhou-se por outro... A edição é da Livros Horizonte, Lisboa, Fev.2008. E a autora que sou eu chamo-me Glória Azevedo Coutinho. gloriaacoutinho@sapo.pt

    Cumprimentos

    Glória Azevedo Coutinho

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