18 ANOS – crónicas, histórias e coisas assim… Do Zé de Bragança e do seu criador. “(…) Nasceu o Zé de Bragança. Desde então escreveu com a dureza e a ironia que a capacidade do criador lhe consentiu. Sem constrangimentos e em total liberdade. Verberando os unanimismos, o politicamente correto, os «dogmas» da «modernidade». Criticou muitos protagonistas do poder. Denunciou equívocos e sofismas. Publicitou o sentimento popular que não tinha eco na Imprensa. Expôs opiniões e nunca recusou a controvérsia. Terá sido, porventura, incorreto e injusto, como foi hiperbólico e encomiástico. Exagerou umas e acertou noutras. Parodiou situações, satirizou comportamentos, ironizou atitudes. Foi cáustico com alguns e indulgente com outros. Por vezes contraditório e incoerente, mas nunca indiferente. Houve crónicas em que descobriu a alma, deixou fluir sentimentos e correr a lágrima. Mas o criador do personagem tem pais – e que orgulho em tê-los –, é pai – e que orgulho em sê-lo –, marido – e que bênção a recebida –, amigo de bons amigos – e que privilégio sabê-lo. É filho de uma terra prodigiosa, onde se procura quando perdido e se reencontra em tranquilo repouso no regaço maternal dos montes que o cercam (…).”
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