O novo romance de António Lobo Antunes, Diccionario da Linguagem das Flores, tem como personagem principal Júlio Fogaça, membro proeminente do PCP nos anos trinta do século passado. Ao longo de vinte e quatro capítulos, numa escrita disruptiva a que Lobo Antunes já nos habituou, o leitor é levado a interrogar-se sobre a verdadeira identidade desse protagonista. Temas como o tempo, a memória e a identidade, caros ao autor, estão também presentes neste romance. Todavia, a verdadeira pedra angular da narrativa é a descoberta de um livro antigo, que está na origem do título do romance, e que origina uma surpreendente oscilação gráfica entre o português atual e o português do final do século XIX.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
A Cicatriz - Maria Francisca Gama
«Éramos felizes, verdadeiros camaradas e a âncora um do outro. Um dia o nosso barco afundou-se e nenhum dos objetos que éramos nos salvou.» ...
-
Quase todos preferimos acreditar que somos os sujeitos ativos das nossas vitórias mas apenas os objetos passivos das nossas derrotas. Nós tr...
-
«Em todas as histórias, a Gisela está em si, buscando o outro. "Fiz de perder o meu ofício", resume algures. "Às vezes perco ...
Sem comentários:
Enviar um comentário