Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro marquês de Pombal, foi o ministro. Autodidata, dotado de «grande energia e conhecimentos administrativos», deixou um largo rasto de leis, de alvarás, de pareceres, de escritos de programa e de propaganda. A preparação política, ideológica e algumas artes de mercador, que usou na contabilidade das receitas e das despesas da grande Casa que construiu, consolidou-a nos anos de diplomata em Londres (1738-1745) e em Viena de Áustria (1745-1749).
Em Londres comprou livros dos principais filósofos das Luzes e acompanhou de perto o Parlamento, o Governo, a Royal Society e a atividade da Companhia das Índias. Em Viena celebrou o honrado casamento com a condessa D. Eleanor Daun, conviveu com fidalgo iluminados e acompanhou as diferenças que opuseram a imperatriz Maria Teresa de Áustria ao papado e aos jesuítas.
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