quarta-feira, 24 de julho de 2019

Os Lugares do Lume - Eugénio de Andrade

«Tal como acontece em livros anteriores, os trinta e seis poemas de Os Lugares do Lume [...] propõem uma “unidade poemática” que não desrespeita o “núcleo irradiante” de cada poema. 
É, desta vez, na luz, na sua natureza ardente, que a escrita encontra o seu tom. 
Num certo sentido, podia-se até dizer que há uma “monotonia” que a atravessa. Isto é, há uma unidade de tom, o rumor da língua falada, reduzida “às palavras nuas e limpas de um cerimonial arcaico — o da comunicação das necessidades primeiras do corpo e da alma.” (Rosto Precário, p. 49). 
Em jeito de invocação, o poema que abre o volume, “Dai-me um nome”, inaugura uma preocupação com o fazer poético que irá ecoar ao longo do livro.» [do prefácio de Golgona Anghel]


 Eugénio de Andrade


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