“— Então ouve: conta-se que quando se nasce nos é atribuído um vento, um vento de que a pessoa deve cuidar. Como hoje se tornou hábito deixar os ventos à solta dá esta confusão… Bom, um vento não é um pé de buganvília para estar amarrado e todos os dias tem de andar um bocadinho à solta, só assim é que nos traz os aromas distantes, o canto de um pássaro, uma música ou o beijo de um desconhecido… Todos os dias tem de soltar-se. Muito diferente é abandoná-lo, aí torna-se selvagem."
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