«Não hei-de morrer sem saber / qual a cor da liberdade»
Fidelidade (1958) é o aprofundar de uma matriz poética mais tarde reconhecível, onde as cicatrizes de um descontentamento com a situação do mundo e do país se começam a desenhar. Sem concessões, Jorge de Sena apõe cada palavra com a precisão do arquiteto, segurando a construção do templo. Este volume conta ainda com um prefácio de Nuno Júdice.
Tudo se partiu
em cacos
nas mãos que tremem
só eu estou inteiro
mas não em mim.
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